Susana Amendoeira Consultora de Gestão |
Esta é uma das perguntas que mais vezes tenho ouvido de empresários ao
longo da última década e a resposta é surpreendentemente simples – deve-lhe
pagar o justo valor face à sua produtividade. Decerto irá responder-me: “Mas
como é que eu sei quanto é que o profissional irá produzir antes de o
contratar?” Não sabe e por isso é que assegurar um vencimento muito elevado como
ponto de partida é um risco que uma empresa não deve correr.
Existem no entanto formas de minimizar este risco:
1 - Peça referências sobre o profissional que se prepara para contratar
– de antigos empregadores, antigos colegas ou até mesmo de clientes em comum;
2 - Ofereça ao profissional apenas uma comissão sobre a sua produção. A
percentagem deverá ser elevada, para
compensar o facto de o profissional não receber um vencimento fixo e os
respetivos direitos;
3 - Se a situação anterior não for possível, opte por um salário base
fixo, relativamente reduzido, e uma percentagem sobre a faturação (mais baixa
obviamente do que na situação anterior) a partir de um determinado patamar;
4 - Uma forma de reduzir o risco do candidato é assegurar uma garantia
de vencimento fixo durante um determinado período (idealmente não mais de 3
meses) enquanto este solidifica a sua carteira de clientes.
Muito importante – não se esqueça de garantir a igualdade de
condições entre profissionais da mesma categoria – os sistemas podem ser
diferentes, mas o acesso a uma remuneração semelhante face à mesma faturação é
essencial.
Lembre-se: um negócio só vale a
pena se for bom para ambas as partes. Isto significa que quer a empresa quer o
profissional têm de ganhar dinheiro nesta parceria.
Para informações mais detalhadas sobre as percentagens específicas recomendadas
a aplicar a cada categoria profissional, contacte-me para um diagnóstico
específico*.
Susana Amendoeira
Consultora de Gestão
samendoeira@apconsulting.pt
www.apconsulting.pt