Num destes quentes domingos de Julho fui para a praia com alguns amigos e as suas crianças. Uma delas, a Mariana, tem 6 anos e como qualquer criança ansiava o momento em que já teria a digestão completa para poder tomar banho no mar.
A cada 15 minutos, a Mariana afastava-se das outras crianças e vinha perguntar ao pai se já podia ir tomar banho. O pai respondia sempre que não e acrescentava que só às 5 da tarde é que seria possível. Na 4ª ou 5ª vez que a Mariana se aproximou, o pai explicou-lhe que não precisava de vir perguntar, porque quando fossem 5 horas ele próprio a chamaria.
A conversa dos adultos decorreu animada de forma que, quando eram 17:45 minutos e a Mariana se aproximou com a mesma pergunta o pai não só lhe disse que já podiam ir tomar banho, como acrescentou (numa atitude, julguei eu, arriscada) que se tinha esquecido de a ir chamar e que já podia estar na água há 45 minutos...
Olhei para a Mariana receosa da sua fúria ou frustração... A Mariana demorou 2 segundos a processar a informação que recebeu e gritou: "Yupi! Vamos para a água!"
Moral da história: perante duas informações - uma positiva (está na hora de tomar banho no mar) e - uma negativa (já podias lá estar há 45 minutos, se o teu pai não tivesse falhado ao prometido), a Mariana decidiu focar-se na mensagem positiva, afastou qualquer mau pensamento e foi alegremente para o mar com o pai!
Será que nós adultos conseguimos seguir o exemplo da Mariana e focar-nos nas mensagens positivas nas situações que nos rodeiam?
Susana Amendoeira
samendoeira@apconsulting.pt
Consultora de Gestão na empresa A&P Consulting
www.apconsulting.pt
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